terça-feira, 10 de setembro de 2013

Iemanjá: Rainha das ondas, Sereia do mar;



Quem é Iemanjá?!






Yemanjá, Iyemanjá, Yemaya, Iemoja ou Yemoja.
Dandalunga (Angolas), Kaialas (Congos), Janaína, Inaê, Sobá, Oloxum, Princesa de Aiucá, 
Sereia Mukunã, Senhora da Calunga Grande, Rainha do Mar ou Senhora da Coroa Estrelada.

Seu nome deriva da expressão yorubá Yeye Omo Ejá, que significa "Mãe cujos filhos são peixes".

Ela é uma das figuras mais conhecidas nos cultos brasileiros, com o nome sempre bem divulgado pela imprensa, pois suas festas anuais sempre movimentam um grande número de iniciados e simpatizantes, tanto da Umbanda como do Candomblé.

Pelo sincretismo, porém, muita água rolou. Os jesuítas portugueses, tentando forçar uma aculturação dos africanos e a aceitação, por parte deles, dos rituais e mitos católicos, procuraram fazer o casamento entre santos cristãos e Orixás africanos, buscando pontos em comum nos mitos.

Para Iemanjá foi reservado o lugar de Nª Sª da Glória ou Nª Sª dos Navegantes (dependendo da região do Brasil), sendo, então, artificialmente mais importante que as outras divindades femininas, o que foi assimilado em arte por muitos ramos da Umbanda.

É uma das rainhas das águas, sendo as duas salgadas: as águas provocadas pelo choro da mães que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes e o mar, sua morada, local onde costuma receber seus presentes e oferendas dos devotos.

Ela irradia o tempo todo seu fator gerador e criacionista que estimula a geração e a criatividade das pessoas, trazendo oportunidades de crescimento em todo os sentidos da vida, pois ira estimular a geração de vidas, geração de idéias, geração de amor, etc...

Nas linhas de trabalho da Umbanda, Iemanjá é a sustentadora do povo d'agua, como marinheiros e sereias. Sua força também está presente em todas as entidades que possuem o nome "Maria", como Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria do Cais, Maria do Congo, etc...

Entre as entidades mais conhecidas dessa vibração estão Jurema da Praia, Iara, Ondina, Jandira, Jacira, Caboclo da Lua, Beira-Mar, Ubirajara, Exu do Mar, Exu Sete Ondas, Pombogira da Praia, entre outros.


Como são os filhos de Iemanjá?!


As filhas e filhos de Iemanjá possuem como característica básica a força e a determinação, assim como o sentido da amizade e do companheirismo, são pessoas presas no arquétipo da mãe, a família e os filhos. São doces, carinhosas, tradicionais, pouco rígidas, sentimentalmente envolventes e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros. Não gostam de mudanças e apreciam a rotina do cotidiano, são muito protetoras, possuem o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais. Põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem.

As filhas e filhos de Iemanjá não podem ficar expostos à poeira, pois tendem a desenvolver problemas respiratórios.

Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho a ter tendência de tentar consertar a vida dos que o cercam, se achando responsáveis pelo destino de todos, se tornando controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no ser verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Um filho de Iemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais. 


Dia da Semana: Sábado

Saudação: Odó Iyá! Odôcyabá!

Sincretismo: Nª Sª da Glória ou Nª Sª dos Navegantes

Data Comemorativa: Depende do Estado, pode ser 2 de Fevereiro, 15 de Agosto ou 8 de Dezembro

Cores: Branco Cristalino, Prata ou Azul Claro

Habitat: O Mar

Bebida: Champanhe


Muito axé, queridos irmãos!



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